Representantes da Contraf-CUT, de federações, sindicatos e da Fenae entregares nesta quarta-feira, dia 5 de setembro, à Câmara dos Deputados abaixo-assinado em apoio à isonomia entre bancários dos bancos públicos. O grupo ser reuniu com membros da Comissão de Trabalho, Administração e Serviços Públicos, onde tramita proposta para igualar direitos entre novos e antigos funcionários. O diretor do SindBancários e integrante da Comissão de Empresa dos Empregados do BB, Julio Vivian, acompanhou o ato.
A entrega ocorreu pouco antes da seção ordinária da Comissão que previa o Projeto de Lei 6259/2005, que determina a isonomia no Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Banco do Nordeste e Banco da Amazônia.
Estavam na reunião o presidente Nelson Marquezelli (PTB-SP), e deputados Paulo Rocha (PT-PA), vice-presidente, Tarcísio Zimmermann, relator do projeto na comissão e que já deu parecer favorável, Daniel Almeida, autor do projeto e membro da comissão, e Vicentinho (PT-SP), também membro.
O abaixo-assinado somou mais de 25 mil assinaturas em apoio ao projeto de lei, colhidas em todo o País, como uma das ações da Campanha pela Isonomia, lançada pela Contraf-CUT.
Todos os deputados manifestaram apoio à proposta, reconhecendo que a reivindicação é justa. Para Zimmermann, o projeto é positivo para as próprias empresas. Ele explica que a discriminação com os funcionários novos tira deles as perspectivas de crescimento, levando-os a sair prematuramente do banco, que arca com os custos da contratação e conta por pouco tempo com o novo funcionário.
Nelson Marquezelli defendeu "a correção da distorção gerada pelo viés privatista do governo FHC, do qual os bancos seriam as próximas vítimas". "Desde que Cabral descobriu o Brasil, nunca o país foi tão mal governado quanto com FHC, e um dos grandes males foi o processo de privatização", afirmou.
Adiamento
Logo depois do começo da sessão de votações, o deputado Pedro Henry (PP-SP), alegando parecer desfavorável das áreas econômicas do governo, propôs a retirada do PL nº 6259/2005 da pauta de votação e a convocação, para a próxima sessão, de representantes do Executivo para apresentarem suas ressalvas. Henry salientou que não é contra o projeto, mas que a comissão precisaria de mais informações antes de votar.
A proposta foi aceita por Zimmermann e Daniel Almeida, tendo em vista que seria oportunidade para aprofundar o debate. No entanto, os dois propuseram que a Contraf estivesse presente durante a sessão e apresentasse também sua posição sobre o projeto. Dessa forma, a votação foi adiada por duas sessões, sendo que na terceira há compromisso dos deputados membros da comissão de que o PL será votado. As sessões ocorrerão nas próximas duas semanas.
"Nesse período, as entidades sindicais deverão procurar os parlamentares Trabalhadores do Ramo Financeiro, pois a isonomia de direitos é questão de justiça com os empregados e de fortalecimento dos bancos públicos", sustenta Plínio Pavão, diretor da Contraf-CUT e coordenador da Comissão Executiva dos Empregados da Caixa.
Fonte: www.bancariospoa.com.br/
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