Os jovens fizeram enorme sacrifício, ou seus pais, para pagar faculdade que nem sempre ofereceu um ensino de qualidade. Saíram de lá com um diploma. E não conseguem emprego. No máximo uma colocação que em geral pouco tem a ver com sua especialidade e com uma remuneração que não lhes permite definir um projeto de vida.
O quadro sombrio exige respostas por parte das autoridades e educadores. É um processo que se inicia no Ensino Fundamental, perpassa o Médio e se consolida, para o bem ou para o mal, no Superior. Poucas universidades estão preocupadas em adequar seus cursos aos novos tempos. Nas públicas, faltam definições. Nas privadas, prevalece o mercantilismo. O negócio é atrair alunos. Pouco importa se eles estão em um curso adequado ou se sairão de lá preparados para enfrentar o mercado de trabalho.
O quadro sombrio exige respostas por parte das autoridades e educadores. É um processo que se inicia no Ensino Fundamental, perpassa o Médio e se consolida, para o bem ou para o mal, no Superior. Poucas universidades estão preocupadas em adequar seus cursos aos novos tempos. Nas públicas, faltam definições. Nas privadas, prevalece o mercantilismo. O negócio é atrair alunos. Pouco importa se eles estão em um curso adequado ou se sairão de lá preparados para enfrentar o mercado de trabalho.
A impressão é a de que não há uma preocupação em formatar cursos adequados às novas exigências das empresas. Sobram milhares de profissionais em algumas áreas, faltam milhares em outras. Na hora de o jovem fazer sua escolha, falta orientação. É impressionante que nos vestibulares um dos cursos mais concorridos seja o de Jornalismo. Ora, todos sabem que é profissão importante, mas com oportunidades cada vez mais restritas, sem levar em conta que escrever não se aprende em quatro anos - muito menos a cultura exigida.
Em outra ponta, as empresas disputam profissionais egressos de cursos em áreas de tecnologia e administração. Estima-se que só em TI, a demanda seja de mais de 200 mil profissionais até 2010. Haverá uma revolução no setor de telecomunicações com o advento do celular de terceira geração, envolvendo infindáveis maneiras de as empresas se relacionarem com seus clientes. Estarão na dianteira as empresas que contarem com profissionais capazes de pensar soluções, e não necessariamente egressos de universidades. É reconhecida a excelência das qualificações oferecidas pelo Senai, Senac e Sebrae. Precisamos adaptar o sistema educacional aos novos tempos.
Diário Catarinense
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