Categoria aceita abono de 30% sobre salário
Os funcionários da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT), em greve desde segunda-feira, chegaram a um acordo com o Ministério das Comunicações e a direção da empresa para encerrar a paralisação. O acordo foi aprovado pelos funcionários brasilienses, que retornam ao trabalho hoje. A comissão de greve, que vinha negociando com o governo, aceitou a proposta de prorrogar por três meses o pagamento do abono emergencial de 30% sobre os salários. O acerto estabelece que, ao final dos três meses, o abono passará a ser pago como adicional de risco.
Segundo a diretora da Federação Nacional dos Trabalhadores da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos e Atividades Correlatas (Fentect), Amanda Gomes, que participou da negociação, será instituído um grupo com representantes do Ministério das Comunicações, da ECT e dos empregados para discutir o plano de cargos e salários, participação nos lucros e pagamento dos dias parados.
O abono emergencial vinha sendo pago desde dezembro e foi suspenso em março, deflagrando o movimento grevista. O abono substituiu o adicional de periculosidade aprovado em lei votada pelo Congresso e vetado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Pelo acordo, o pagamento referente ao mês de março será feito 48 horas após a volta ao trabalho. Ficou decidido ainda que os dias não trabalhados por causa da greve não serão descontados. Também serão retomadas, a partir do próximo dia 7, as negociações sobre a participação nos lucros e do plano de carreira da Empresa de Correios e Telégrafos (ECT).A greve dos funcionários dos Correios chegou a 23 estados e o Distrito Federal ontem, segundo dia de paralisação. A ECT informou que dos 97.713 empregados, somente 18.256 cruzaram os braços, sendo 16.305 carteiros.
Antes de selar o acordo, os grevistas fizeram uma manifestação na Praça dos Três Poderes, em frente ao Palácio do Planalto. Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores da ECT no Distrito Federal, Moisés Leme da Cunha Neto, o objetivo era que o presidente Lula pudesse ver os manifestantes, uma vez que ele teria sido parte ativa do acordo firmado em 19 de novembro do ano passado, quando ficou acertado o pagamento do bônus de 30% aos trabalhadores.
Auditores
Já a greve dos auditores da Receita Federal continua sem acordo. A Federação do Comércio do Estado de São Paulo (Fecomercio) admite que a paralisação poderá gerar aumento de preços no varejo. Isso porque o risco de abastecimento da indústria gera uma reação em cadeia que coloca em xeque a oferta de produtos e até mesmo a geração de empregos.
Na segunda-feira, a categoria rejeitou proposta do Governo Federal que unificaria a remuneração dos funcionários em um subsídio mensal de R$ 12.500 para o início da carreira e R$ 19.250 para o topo. Esse aumento seria parcelado até chegar nesses valores em abril de 2010. A categoria conta com 18 mil funcionários.
Jornal de Brasília
Os funcionários da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT), em greve desde segunda-feira, chegaram a um acordo com o Ministério das Comunicações e a direção da empresa para encerrar a paralisação. O acordo foi aprovado pelos funcionários brasilienses, que retornam ao trabalho hoje. A comissão de greve, que vinha negociando com o governo, aceitou a proposta de prorrogar por três meses o pagamento do abono emergencial de 30% sobre os salários. O acerto estabelece que, ao final dos três meses, o abono passará a ser pago como adicional de risco.
Segundo a diretora da Federação Nacional dos Trabalhadores da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos e Atividades Correlatas (Fentect), Amanda Gomes, que participou da negociação, será instituído um grupo com representantes do Ministério das Comunicações, da ECT e dos empregados para discutir o plano de cargos e salários, participação nos lucros e pagamento dos dias parados.
O abono emergencial vinha sendo pago desde dezembro e foi suspenso em março, deflagrando o movimento grevista. O abono substituiu o adicional de periculosidade aprovado em lei votada pelo Congresso e vetado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Pelo acordo, o pagamento referente ao mês de março será feito 48 horas após a volta ao trabalho. Ficou decidido ainda que os dias não trabalhados por causa da greve não serão descontados. Também serão retomadas, a partir do próximo dia 7, as negociações sobre a participação nos lucros e do plano de carreira da Empresa de Correios e Telégrafos (ECT).A greve dos funcionários dos Correios chegou a 23 estados e o Distrito Federal ontem, segundo dia de paralisação. A ECT informou que dos 97.713 empregados, somente 18.256 cruzaram os braços, sendo 16.305 carteiros.
Antes de selar o acordo, os grevistas fizeram uma manifestação na Praça dos Três Poderes, em frente ao Palácio do Planalto. Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores da ECT no Distrito Federal, Moisés Leme da Cunha Neto, o objetivo era que o presidente Lula pudesse ver os manifestantes, uma vez que ele teria sido parte ativa do acordo firmado em 19 de novembro do ano passado, quando ficou acertado o pagamento do bônus de 30% aos trabalhadores.
Auditores
Já a greve dos auditores da Receita Federal continua sem acordo. A Federação do Comércio do Estado de São Paulo (Fecomercio) admite que a paralisação poderá gerar aumento de preços no varejo. Isso porque o risco de abastecimento da indústria gera uma reação em cadeia que coloca em xeque a oferta de produtos e até mesmo a geração de empregos.
Na segunda-feira, a categoria rejeitou proposta do Governo Federal que unificaria a remuneração dos funcionários em um subsídio mensal de R$ 12.500 para o início da carreira e R$ 19.250 para o topo. Esse aumento seria parcelado até chegar nesses valores em abril de 2010. A categoria conta com 18 mil funcionários.
Jornal de Brasília
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