O setor de serviços foi o que mais reduziu o número de empregos neste ano. Somente no primeiro bimestre, o número de demissões ultrapassou o de admissões em 704 postos nesse setor. A área de serviços foi a que mais contribuiu com a queda de 15,2% no saldo entre admissões e demissões nos primeiros dois meses do ano. Os dados são do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
De modo geral, a Superintendência Regional do Trabalho no Amazonas (SRT/AM) atende diariamente 120 trabalhadores, em média, em busca da homologação de demissão, o equivalente a 2.640 trabalhadores mandados para a rua por mês. A homologação na SRT ou no sindicato da categoria é necessária para garantir acesso aos recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) e ao Seguro Desemprego.
O presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Amazonas (Fecomércio-Am), José Roberto Tadros, disse que, a priori, não há explicação para essa redução no volume de empregos no setor de serviços, uma vez que a economia, de um modo geral, vai bem.
De acordo com ele, uma explicação possível é que os empresários podem ter contratado de forma desmedida no primeiro bimestre, se preparando para uma situação de grande aquecimento que não se concretizou, o que os obrigou a ajustar o número de funcionários. "O empresário não demite por sadismo. Se ele dispensa 10 é para manter outros 60 funcionários", pondera Tadros.
A inflação, que tem apresentado sinais de crescimento mais acelerado este ano, também pode ter assustado o empresariado, resultando em demissões. "Mas isso são conjecturas. Eu diria que se trata de um fenômeno atípico, que precisaria de um estudo profundo", comentou o dirigente.
SRT
O superintendente do Trabalho no Amazonas, Dermilson Chagas, explica que a demanda por atendimento na SRT só não é maior porque a homologação de demissões também é feita por entidades sindicais, como é o caso do Sindicato dos Metalúrgicos. Dermilson Chagas reconhece, no entanto, que a estrutura física da SRT está aquém do ideal, mas informa que o prédio será reformado este ano, e os espaços serão usados de forma mais racional. Também há negociações para descentralizar o atendimento no que diz respeito à emissão de carteiras de trabalho, principal demanda da instituição, com 250 solicitações diariamente. A idéia é que os Sines estadual e municipal possam, também, prestar esse serviço.
A CRÍTICA
De modo geral, a Superintendência Regional do Trabalho no Amazonas (SRT/AM) atende diariamente 120 trabalhadores, em média, em busca da homologação de demissão, o equivalente a 2.640 trabalhadores mandados para a rua por mês. A homologação na SRT ou no sindicato da categoria é necessária para garantir acesso aos recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) e ao Seguro Desemprego.
O presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Amazonas (Fecomércio-Am), José Roberto Tadros, disse que, a priori, não há explicação para essa redução no volume de empregos no setor de serviços, uma vez que a economia, de um modo geral, vai bem.
De acordo com ele, uma explicação possível é que os empresários podem ter contratado de forma desmedida no primeiro bimestre, se preparando para uma situação de grande aquecimento que não se concretizou, o que os obrigou a ajustar o número de funcionários. "O empresário não demite por sadismo. Se ele dispensa 10 é para manter outros 60 funcionários", pondera Tadros.
A inflação, que tem apresentado sinais de crescimento mais acelerado este ano, também pode ter assustado o empresariado, resultando em demissões. "Mas isso são conjecturas. Eu diria que se trata de um fenômeno atípico, que precisaria de um estudo profundo", comentou o dirigente.
SRT
O superintendente do Trabalho no Amazonas, Dermilson Chagas, explica que a demanda por atendimento na SRT só não é maior porque a homologação de demissões também é feita por entidades sindicais, como é o caso do Sindicato dos Metalúrgicos. Dermilson Chagas reconhece, no entanto, que a estrutura física da SRT está aquém do ideal, mas informa que o prédio será reformado este ano, e os espaços serão usados de forma mais racional. Também há negociações para descentralizar o atendimento no que diz respeito à emissão de carteiras de trabalho, principal demanda da instituição, com 250 solicitações diariamente. A idéia é que os Sines estadual e municipal possam, também, prestar esse serviço.
A CRÍTICA
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