Camila Santos
Funcionários da Petrobrás iniciaram hoje uma paralisação de cinco dias, que já mobilizou 50% da força de trabalho da estatal, segundo dados da Federação Única dos Petroleiros (FUP).
De acordo com o coordenador geral da FUP, João Antônio de Moraes, os empregados reivindicam o pagamento de feriados trabalhados como hora extra, que são contabilizados como um dia normal de trabalho, e a manutenção dos empregos das empresas terceirizadas, contratadas pela estatal. Eles querem também melhores condições de segurança, pois segundo a federação, desde 2000 já morreram 165 pessoas em acidentes de trabalho.
Em nota, a Petrobras afirmou que todas as unidades da companhia funcionam normalmente e a produção não foi afetada pela paralisação. O diretor de abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, afirmou que o plano de contingência da companhia será suficiente para garantir a produção ao longo dos cinco dias de greve.
De acordo com Moraes, a estatal ainda não sinalizou se vai negociar com os trabalhadores. Ele criticou também o plano de contingência, chamando-o de "plano de negligência", já que profissionais estão sendo retidos por mais tempo do que o previsto em suas bases.
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