Renata Zago
A Organização Internacional do Trabalho (OIT) divulgou levantamento que pede que os atuais governos fortaleçam ajuda aos desempregados. Do total, 93% não possuem nenhum tipo de amparo social. Entre países do G-20, o Brasil é o que menos tem investido em programas anticrise. Se nada for feito, a organização adverte que o desemprego pode chegar a 51 milhões em 2009.
O diretor da OIT, Juan Somavia, fez apelo às vésperas da reunião do G-20, em Londres: "precisamos de um pacto global de empregos. O governo destinou 0,2% do PIB, contra mais de 13% por parte da China, 11% na Arábia Saudita. Nos Estados Unidos, os pacotes chegam a 5,6% e 2,8%, na Alemanha
O órgão internacional estima que 1,5 milhão de brasileiros desempregados não tem qualquer seguro-desemprego, mesmo com a extensão do programa de 5 para 7 meses anunciada esta semana pelo ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi. O cálculo foi feito com base em um estudo de 2005 e aplicado em números de dezembro de 2008. Somavia se supreende: "os números são altos".
A saída para a crise de empregos está na ação conjunta para salvar bancos e pessoas. "Caso contrário, teremos uma recessão social", disse Somavia. A OIT ainda sugere maior crédito para empresas, medidas pró-criação de trabalho, estabelecimento de redes de proteção social e um fundo global para financiar a geração de postos de trabalho.
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