quarta-feira, 8 de julho de 2009

Esquenta o clima na CTASP

Renata Zago

Na reunião desta quarta-feira (8) a CTASP aprovou apenas seis requerimentos e rejeitou um. Mesmo com 52 projetos em pauta, a reunião teve que ser encerrada devido ao início da ordem do dia no Plenário, que discutiu a legislação eleitoral e o uso da internet na campanha.

O único item da pauta rejeitado foi o requerimento de n° 249/09, que gerou muita polêmica e discussão. O pedido era do deputado Ilderlei Cordeiro (PPS-AC) para que fosse criada uma subcomissão para discutir os impactos do amianto nos trabalhadores que a ele se expõem.

Logo no início da reunião houve um debate: de um lado, a deputada Gorete Pereira (PR-CE) pedindo que o requerimento fosse para o final da pauta, de outro, o deputado Roberto Santiago (PV-SP) que queria votá-lo o quanto antes.

Entre os deputados que entraram no debate, o dep. Pedro Henry (PP-MT) foi mais enfático: “Não estamos cumprindo os acordos preestabelecidos e precisamos presenciar esta queda de braço entre parlamentares. Essa história de inversão não está dando certo, está virando jogo de interesses menores e não da Comissão”.

Os deputados Milton Monti (PR-SP), Paulo Rocha (PT-PA) e Mauro Nazif (PSB-RO) também votaram pela rejeição do requerimento justificando que já existe uma Comissão Especial na Casa, criada só para discutir este tema. Por fim, o requerimento foi rejeitado.

Foram aprovados os pedidos de audiência pública para discutir as cobranças a entidades de fiscalização do exercício das profissões regulamentadas, um plano de carreira aos servidores do Ministério do Trabalho, o Estatuto do Artesão, a falta de trabalhadores no Ministério Publico do Trabalho, a inspeção trabalhista no PAC e a substituição dos relógios marcadores de energia elétrica por tecnologia mais moderna.

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