O Globo
Ao contrário das turbulências econômicas anteriores, a crise financeira internacional que aportou no Brasil em meados de setembro do ano passado não acarretou um aumento na taxa de pobreza das principais regiões metropolitanas do país, de acordo com um estudo divulgado nesta terça-feira pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Além disso, a desigualdade de renda também ficou menor.
Comparando-se o momento da crise (outubro de 2008 a junho de 2009) com o mesmo período anterior (outubro de 2007 a junho de 2008), houve redução de 2,8% na taxa de pobreza (de 31,9% para 31%). Isso significa que 503 mil pessoas das maiores cidades do país deixaram esta condição em pleno abalo econômico. A menor variação do indicador ocorreu na região metropolitana do Rio (-1,3%), e a maior em São Paulo (-3,9%).
A desigualdade de renda, medida pelo índice de Gini, também diminuiu durante a turbulência. Numa escala de 0 a 1, os valores mais altos expressam uma situação econômica mais desigual. Desde janeiro (0,514), o coeficiente nas regiões metropolitanas caiu 4,1% e chegou em junho (0,493) ao seu menor patamar desde 2002, quando o IBGE introduziu esta metodologia à Pesquisa Mensal de Emprego (PME, que serviu como base para o estudo do Ipea).
De acordo com a análise do instituto, a queda no índice de desigualdade pode estar relacionada tanto à redução do valor dos salários mais altos como à proteção do conjunto dos rendimentos na base da pirâmide de emprego nas grandes cidades.
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