quarta-feira, 8 de agosto de 2007

Indústria Bélica Brasileira - IMBEL

Foi aprovado hoje, em reunião deliberativa realizada no plenário 12 da Câmara dos Deputados, o requerimento Nº 72/07, do Dep. Paulo Pereira da Silva (PDT- SP), que solicita a realização de audiência pública, para debater questões sobre as condições de trabalho e greve na estatal Indústria Bélica – IMBEL.
Os trabalhadores dessa indústria, que é uma empresa pública de direito privado, são enquadrados sindicalmente no Grupo 10º (indústrias químicas e farmacêuticas) do quadro anexo ao art. 577 da CLT. Contudo, recebem salários de R$ 385,00, valor inferior ao estabelecido na Convenção Coletiva de Trabalho dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas e Farmacêuticas do Estado de São Paulo, que é de R$ 637,60. Além disso, não há participação nos lucros e/ou resultados, não há programas de prevenção em acidentes do trabalho (33 mortes e mais de 50 mutilações), e não há políticas de cargos e salários, entre outras irregularidades.
"Ocorre que, com o passar dos anos a IMBEL tornou-se irredutível nas negociações e com isto os salários foram se defasando, chegando nos dias de hoje ao valor já mencionado", salientou Paulo Pereira da Silva.
Convidados:
· Representante da FORÇA SINDICAL,
· Representante do Ministério da Defesa,
· Ministro do Planejamento,
· Representante do Ministério do Trabalho,
· Representante do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Produtos Químicos, Farmacêuticos, Explosivos, materiais Plásticos, Conexos e Similares do Município de Magé,
· Sindicato dos Trabalhadores nas Industrias Metalúrgica, Mecânica de Material Elétrico de Itajubá, Paraisopolis e Região,
· Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas e Farmacêuticas de Material Plástico de Barbacena e Região,
·Sindicato dos Trabalhadores nas Industrias Metalúrgicas, Mecânicas, Informática, Mat. Eletrônico, Construção e Rep. Naval, Manutenção e Conservação de Elevadores, Materiais Belicos, Siderurgia, Rep. e Manut. de Veículos, Rep. e Mat. Elétrico do Município do Rio de Janeiro,
· Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas e Farmacêuticas de Lorena e Piquete. Base Territorial: Lorena, Piquete, Cachoeira Paulista, Cruzeiro, Lavrinha e Queluz.

2 comentários:

Anônimo disse...

a estrutura da imbel é arcaica, sendo comandadas por militares e muitos desses, fora da ativa, o que os coloca na imbel recebendo por dois lugares. Alem do mais ha superfaturamento de servicos de terceiros prestado nas fabrica, fora suas necessidades duvidosas. a corrupção rola solto. preste atençao presidente a esta mafia...

Anônimo disse...

trabalho na imbel faz dois anos,ganho 389 reais estudo e pago 266 reais na minha escola judo na casa minha casda , pois meu paitrabalha na imbel faz 10 anos e ganha a mesma coisa que tem gente que tem 28 anos e ganha 421 reais isso e uma corvadia oque fazem com nos aqui na imbel de itajuba e nas outras tb,sabendo que em julho sairam mais de 7 mil armas pra onde foi o dinheiro,trabalho na f1 de itajuba sul de minas.