terça-feira, 10 de junho de 2008

Criação de emprego no ano bate recorde e sobe 30%, diz ministro do Trabalho

Segundo Carlos Lupi, país criou 1 milhão de novas vagas com carteira assinada.Ele disse esperar a criação de cerca de 1,8 milhão empregos em 2008.

O ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, antecipou nesta terca-feira (10) que a criação de empregos com carteira assinada vai ultrapassar um milhão de novas vagas nos primeiros cinco meses de 2008.

O resultado representa um aumento de cerca de 30% sobre o mesmo período do ano passado. Lupi fez o anúncio de Genebra, na Suíca, onde participa de conferência da Organização Internacional do Trabalho (OIT).

"Esse é um número recorde e, teremos, até o fim do ano, o desemprego sendo reduzido para uma taxa de 8%", garantiu Lupi. Segundo ele, o ano deve fechar com a criação de 1,8 milhão de empregos. "Em 2007, tivemos 1,6 milhões. Neste ano, vamos superar a marca", disse.

De acordo com o Ministério, os números completos a respeito da situação do emprego no Brasil serão apresentados na próxima semana com a divulgação do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

Saída da informalidade
Para o ministro, um dos fatores de crescimento do emprego tem sido a contratação de pessoas que estavam na informalidade."Há dez anos, 60% das pessoas que trabalhavam estavam na informalidade. Hoje, essa taxa caiu para 52%, contra 48% na formalidade. A taxa ainda não é ideal, mas a tendência é positiva", afirmou.

Quanto à taxa de desemprego, Lupi aposta em uma redução dos atuais 8,7% para 8% até o final do ano. "Entre 2003 e 2007, criamos 8 milhões de postos de trabalho e em 2008 o ritmo será ainda mais intenso", afirmou.

Trabalho no exterior
Além da geração de empregos no País, Lupi afirma estar preocupado com a situação dos trabalhadores brasileiros no exterior. No próximo dia 20, o ministro irá inaugurar o primeiro escritório de atendimento aos brasileiros no exterior para que possam ser informados de seus direitos, para que façam denúncias de exploração e regularizem sua situação.

O primeiro escritório será inaugurado na fronteira entre o Brasil e o Paraguai, em Foz de Iguaçu (PR). "O objetivo será o de servir os 'brasiguaios' que trabalham do lado paraguaio da fronteira", afirmou Lupi.

Segundo ele, as denúncias de exploração de brasileiros na região é grande.Escritórios de apoio aos trabalhadores ainda serão criados nos Estados Unidos, Japão e Espanha. Lupi, porém, garante que a agência não irá questionar os trabalhadores brasileiros sobre a legalidade de seus vistos. "Não vamos ser polícia", garantiu.

(G1 com informações da Agência Estado)

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