Renata Zago
O emprego na indústria caiu 1,2% em comparação com janeiro deste ano. É a quarta queda consecutiva, medida pela pesquisa de Indicadores Sociais da Confederação Nacional da Indústria (CNI). Em consequência, o número de horas trabalhadas despencou 8,4% se comparado a fevereiro de 2008, um record na série história, iniciada em 2003.
A redução da atividade industrial tem impactos no mercado de trabalho: o emprego voltou a recuar, ficando 1,1% menor em relação a janeiro, maior taxa negativa da série. "A economia continua sentindo fortemente os efeitos da retração do comércio internacional, que foi a grande alavanca do crescimento da indústria mundial nos últimos anos", disse o economista-chefe da CNI, Flávio Castelo Branco.
De acordo com a pesquisa, o indicador de utilização da capacidade instalada (UCI) manteve-se estável em 77,8% em fevereiro, na comparação com o mês anterior, no indicador dessazonalizado, mas não melhorou os baixos índices da série histórica. Em apenas uma ocasião esse indicador ficou abaixo dos níveis dos dois primeiros meses de 2009: em julho de 2003, quando a UCI foi de 77,7%.
O faturamento real da indústria cresceu em 0,7%, mas não foi suficiente para cobrir a queda de 2,6% registrada em janeiro deste ano. Também a massa salarial encolheu, perdendo 2,8% na comparação com o mesmo mês. "Não podemos de forma alguma identificar sinais de recuperação. A situação pode parar de se agravar, mas se for mantida até o final do ano, sem dúvida, será um desastre", avaliou Castelo Branco
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