terça-feira, 18 de agosto de 2009

Alta no emprego mostra " a crise pelo retrovisor"

Renata Zago

Foram criados 138.402 postos de trabalho formais em julho, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), o maior saldo de 2009 e o quarto maior para o mês na história. Com alta de 1,37% no número de vagas formais criadas, os celetistas agora são mais de 32 milhões.

"Estamos olhando a crise pelo retrovisor e mostrando ao mundo que somos um país forte e de economia estável. Nos resultados de agosto veremos todos os setores econômicos, em todos os estados, com saldo positivo de emprego. Teremos o agosto do bom gosto", prevê o ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi.

O salário médio do brasileiro subiu de R$ 752,96 para R$ 764,14, um aumento real de 1,49%. Lupi explicou que "o comportamento de todos os setores da economia é positivo, com a Construção Civil em ritmo bom de crescimento e a Indústria de Transformação saindo da estagnação".

A Construção Civil foi o setor que mais colaborou para o saldo positivo, com 32.175 postos de trabalho (+1,60%), reflexo das medidas governamentais de estímulo ao setor. A Agricultura gerou 29.483 postos de trabalho (+1,75%) enquanto o setor de Serviços cresceu 0,21% e o Comércio, 0,39%.

Com a criação de 17.354 postos de trabalho (+0,24%), a Indústria de Transformação teve seu melhor resultado mensal em 2009. Destacaram-se a Indústria Têxtil (+0,64%), a Indústria Química (0,68%) e a Indústria de Calçados (+1,42%).

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